A mais sublime das grandezas de Maria.
A mais sublime das grandezas
de Maria, foi a maternidade divina. Sem esta maternidade, as outras grandezas
da Virgem não existiriam: a Virgem, ela mesma, não existiria, pois ela foi
criada para ser a Mãe de Deus. A maternidade divina se explica por ela mesma, e
sem ela nada se explica.
Para compreender esta
maternidade divina, deve-se entender a união da humanidade e da divindade em
Jesus. A Igreja nos ensina que Jesus é na fé Deus e homem, Deus perfeito e
homem perfeito. Ao mesmo tempo Deus perfeito e homem perfeito, são um só ser,
uma só pessoa.
A união natural que pode nos
dar a melhor explicar desta união misteriosa é aquela que existe entre a alma e
o corpo de um homem. O corpo é a matéria; e a alma é o espírito. O corpo e a
alma formam uma só coisa, uma só pessoa. Assim são as qualidades e as ações
destes dois elementos que compõem uma pessoa em toda a sua integridade. Um
homem diz: “Eu como, eu ando”, como mostram as necessidades físicas de seu
corpo que precisa se nutrir e se deslocar. Da mesma forma ele diz: “Eu reflito,
eu me sinto livre”, assim como sente a sua alma e não seu corpo. Este exemplo
mostra como as duas coisas estão plenamente interligadas entre si. Esta união se chama substancial ou pessoal –
em grego, hipostática.
Do mesmo modo, entre a
humanidade e a divindade em Nosso Senhor, existe igualmente uma união pessoal
ou hipostática. Essas duas naturezas formam um todo, uma só pessoa, de forma
que as ações de uma e de outra podem ser atribuídas à pessoa. O mesmo Jesus
poderia dizer: “Antes que Abraão fosse, eu sou”. “Minha alma é triste até a
morte”.
A pessoa à qual pertence todas
as ações do Cristo é a pessoa divina. Podemos dizer que, na realidade, Deus
pregou, Deus sofreu e Deus morreu. Podemos também afirmar que Deus nasceu, que
Deus nasceu de Maria: Maria é a Mãe de Deus.
Se nós não podemos dizer que
Maria é Mãe de Deus, por ter dado um corpo ao Filho de Deus, nós não podemos
adorar o seu corpo; nós não seremos resgatados pelo sacrifício de seu corpo na
cruz; nós não seremos unidos à sua divindade ao receber seu corpo na
Eucaristia. Em todos estes casos o mistério é o mesmo: é o mistério da união
hipostática.
Referência:
Padre Emile Neubert - (1878-1967)
Também autor do livro: Meu ideal, Jesus o Filho de Maria
Sobre o livro:
Meu ideal, Jesus o Filho de Maria. Um rico livro onde você aprenderá muito com o amor de Maria. "Não te podes transviar: rezando-lhe, não pode desesperar; pensando nela não te podes enganar. Se Ela te ampara, não cais; se te protege, nada tens que temer; se te guia, não te cansas; se te é propícia, atingirás a meta..."
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